sexta-feira, 3 de maio de 2013

INFERNO



Desde tempos remotos, atravessando as eras mitológicas, nos chega a idéia de um lugar, uma região subterrânea para onde iam as almas daqueles que não tinham praticado o bem em suas existências terrenas, e, assim, enquanto o corpo físico apodrecia em seu sepulcro, a alma estaria condenada a ficar prisioneira, eternamente sofrendo suplícios e dores terríveis naquele chamado Hades pelos gregos, Tártaro pelos romanos e Inferno pelos católicos e pelos protestantes.
       Segundo instruções dos Espíritos de Luz, não existe qualquer local, em nenhum dos planos espirituais, especialmente destinado a castigar os espíritos sem evolução, os demônios.
       Sabemos da existência das cavernas, um território que tem como autoridade um espírito das Trevas, onde são escravizados espíritos de baixo padrão vibratório, que são barbarizados pelos seus algozes enquanto não chega o momento de serem socorridos pela Espiritualidade Maior, quando atingem uma consciência da necessidade de seu progresso espiritual. Essa idéia de caverna é a que mais se aproxima da do inferno, dirigido por Satanás ou Lúcifer, com os seus serviçais, os diabos ou demônios, em eterno tormento dos maus espíritos.
O que podemos classificar como “inferno” é o sentimento que cada um espírito tira de suas atitudes e livre arbítrio, inerentes à sua condição evolutiva. Acostumamos com a idéia de que o inferno está dentro de nós mesmos, pela consciência que temos de nossos erros, de nossas maldades, de nossas traições. Cada um de nós traz em sua consciência as bases de sua felicidade ou de sua desgraça.
Por atos impensados, por sua infidelidade, pela inveja, pela maldade e pelo ciúme, o Homem sofre as conseqüências do afastamento de seus Mentores e Guias, dos Espíritos de Luz, e, por afinidade, atrai espíritos do Vale das Sombras, que criam, dentro dele, o verdadeiro inferno, mas que não é eterno, pois, pelo desenvolvimento espiritual, poderá adquirir conhecimento e modificar sua energia mental, libertando-se das dores.
Caso desencarne em função de leilão ou em condições comprometedoras, como, por exemplo, pelo envolvimento em correntes de baixo padrão, compromissos com espíritos das Trevas, o espírito pode ser aprisionado em cavernas, porque, após a morte física, o espírito só se orienta por suas vibrações que, se forem negativas, irão conduzi-lo para um local que esteja em perfeita sintonia com elas.

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