Havia, na mata selvagem, um numeroso
povo, comandado pela Princesa Cayçara, que vivia perseguido por outras
tribos que queriam exterminá-lo.
Um dia, Cayçara teve uma visão: uma grande quantidade de guerreiros iriam atacá-los e seriam destruídos.
Mandou seu povo para esconderijos na
mata e se deixou ficar, sendo aprisionada pelos inimigos. A certeza de
que, destruindo-a, não mais se reuniria seu povo, fez com que os
guerreiros não procurassem pelos outros, contentando-se em torturar
Cayçara até que a mataram, em uma roda de fogo.
A tribo de Cayçara, sem sua liderança, se separou e se perdeu.
Hoje, nos planos espirituais, a Princesa
Cayçara os está reunindo, harmonizando-os no sacerdócio da Doutrina do
Amanhecer, constituindo-se numa falange de caçadoras que trabalham junto
aos Cavaleiros da Falange de Ypuena. Vão ao Vale das Sombras, penetram
em cavernas e, com suas redes magnéticas, resgatam espíritos, com a
ajuda de outras missionárias.
Como descreveu Koatay 108, as Muruaicys
vão à frente, abrindo os portões magnéticos do Vale das Sombras e das
cavernas, onde se encontram espíritos que, por sua força e ferocidade,
se apresentam deformados pelo ódio, por sua vibração negativa, assumindo
tristes formas animalizadas e até mesmo monstruosas. As Muruaicys jogam
seus charmes, emitindo lindos mantras que vão iluminando aqueles
espíritos e estes, como que hipnotizados, vão deixando os negros abismos
e se aproximando dos portões.
Junto aos portões, as Madalenas fazem
uma espécie de poços de lama etérica, escura e pegajosa, nos quais
mergulham, ficando irreconhecíveis, com aspecto semelhante ao daqueles
espíritos sem luz. Quando os espíritos sofredores as vêem, tentam
agarrá-las, supondo serem da mesma concentração que eles. É o momento em
que as Cayçaras lançam suas redes magnéticas, aprisionando-os e, com a
proteção dos Cavaleiros de Ypuena, os levam para serem atendidos, sob a
força do Cavaleiro da Lança Vermelha, na Estrela Candente, onde recebem o
choque da força magnética animal emitida pelos médiuns escaladores e a
doutrina - o ectoplasma dos Doutrinadores -, sendo elevados aos planos
de acordo com seus merecimentos.
A Primeira Cayçara é a Ninfa Lua
Zulmira, tendo como Adjunto de Apoio o Comandante Adjunto Oramós, Mestre
Wagner, e os prefixos são Capuza e Capuza-Ra. Foi consagrada em
1-5-1982.
CANTO DAS CAYÇARAS
Ó, JESUS, DIVINO E AMADO MESTRE!
QUEM TE FALA SOU EU, MISSIONÁRIA CAYÇARA,
QUE RECEBEU, DE DEUS PAI TODO PODEROSO, A HERANÇA TRANSCENDENTAL,
JUNTO A POVOS QUE SE DESTINAM NA ESPERANÇA DE UMA NOVA ERA.
SOU UMA GUIA MISSIONÁRIA, VINDA DO MUNDO VERDE, EM MISSÃO ESPECIAL.
SOU ESPARTANA, SOU JAGUAR!
Ó, JESUS, SOMOS VIDAS COM DESTINOS IGUAIS!
TRAGO A FORÇA DE SIMIROMBA, MEU PAI!
Ó, JESUS, ESTOU A SERVIÇO DO REINO CENTRAL!
NESTE ESCUDO, JESUS, TRAGO O SIMBOLISMO DA VIDA E DO AMOR,
NA ESTRELA QUE CONDUZO, QUE REPRESENTA O DEUS DO SOL E O DEUS DA LUA,
QUE JUNTOS FORMAM AS LEIS QUE NOS REGEM NESTE AMANHECER.
Ó, JESUS, EMITA A FORÇA PARA QUE EU POSSA ACOMPANHAR
OS PODERES DO CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA!
E EM TEU SANTO NOME E DE DEUS PAI TODO PODEROSO,
PARTIREI SEMPRE COM -0- EM TI, JESUS QUERIDO. SALVE DEUS!
Sou Dharmo oxinto mas nao sinto nada au emitir o canto
ResponderExcluirQuando ouço o canto das caiçaras eu fica arrepiada e sinto um algo inexplicável mim desdobro não explica o que acontece acho que mim mim fundo mim misturo ao canto a parece que mim teletransporto pra outro mundo alguém sabe mim explica o que ta acontece comigo !