Existem, espalhadas por muitas regiões
do nosso planeta, construções gigantescas que despertaram a curiosidade
de estudiosos e cientistas, por sua natureza misteriosa e perdida nos
tempos, bem como de aventureiros e mercenários, pelos imensos tesouros
que pareciam abrigar.
Viajando com Tiãozinho, ou melhor, com o
Capelino Stuart, Tia Neiva sobrevoou as pirâmides do Egito e ouviu a
explicação de que no interior delas haviam preciosos ensinamentos (não
falou em tesouros materiais) cuja revelação poderia alterar toda a
trajetória humana. Segredos da sabedoria cósmica, documentos, máquinas e
provas vivas deste conhecimento.
Embora muitas fossem descobertas pelos
exploradores em suas expedições em lugares distantes da civilização
moderna, com o advento do avião se tornou mais efetiva a busca de sítios
onde se localizavam pirâmides. Segundo KOATAY 108, em outros três
lugares, na Terra, existem pontos em que nossa herança está guardada: no
Brasil Central, nos Andes e outro que não foi revelado.
Alguns encontraram parte destes tesouros
e os revelaram, mas não foram acreditados; outros, pelas condições
espirituais em que se mantinham, guardaram as revelações só para si.
Na China, há muitos quilômetros a oeste
da antiga capital Sianfu, cidadela cercada por imensas muralhas, mais
antiga do que Pequim, existe o complexo piramidal de Sjensi, cuja
pirâmide central tem mais de 300 metros de altura, rodeada por inúmeras
pirâmides mais baixas, de cumes achatados, todas orientadas no sentido
Norte-Sul.
Nas selvas do Camboja foram descobertas
as ruínas de uma cidade composta por magníficos templos, galerias e
pirâmides, denominada Angkor, de origem desconhecida.
Mas é no Egito, em Gizé, que se
encontram as mais famosas pirâmides – Quéops (54.000 m2), Kefren (48.000
m2) e Miquerinos (27.000 m2) – construídas, com outras seis menores,
numa região aplainada artificialmente, distante cerca de sete
quilômetros do Cairo. A de Quéops – forma grega de Khufu, que significa
“Luz Gloriosa”, faraó filho de Snofru - denominada como a Grande
Pirâmide, tem 137 m de altura, base quadrada de 230,3 m de lado, sobre
área de 5,3 hectares, construída com 2.600 blocos de granito e calcário
cujo peso varia de 2 a 70 toneladas cada um, trabalhados com tal
precisão que a maior folga entre eles é pouco acima de 3 cm. Seu
revestimento era de pedra branca polida, que apresentava um aspecto
brilhante, trabalhada com muitos hieróglifos. Certamente ela foi
construída muitos séculos antes de Quéops.
No Século XII, pela descrição de Abdul
Latif, sábio cientista árabe, muitas dessas pirâmides ainda se mantinham
intactas. Em 820 d.C., Al Mamoum, califa de Bagdá, filho de Harum Al
Rachid, comandou um verdadeiro exército de operários, indo em busca de
um presumido grande tesouro que haveria no interior da Grande Pirâmide.
Não encontrassem qualquer entrada, começaram a perfurar os blocos
externos e, depois de muitas dificuldades, conseguiram penetrar em um
corredor, por onde foram progredindo a exploração, com muitos
obstáculos, até que chegaram a uma sala revestida de blocos polidos de
granito vermelho, com 10,4 m de comprimento, com 5,2 m de largura e 5,8 m
de altura, onde estava um sarcófago de pórfiro, aberto e sem tampa.
Esta foi chamada a Câmara do Rei, e hoje sabemos que, na verdade, era o
Castelo de Iniciação de Osiris, sendo aquele esquife o local onde o
iniciante se deitava para a sua consagração. Ali eram gerados campos de
energia que facilitavam a elevação da consciência, a energização dos
chakras e liberação da Kundalini, o despertar das faculdades paranormais
e era um portal para a passagem consciente do plano físico para o plano
espiritual.
Mas nenhum tesouro ainda havia sido
encontrado, o que estava provocando a revolta dos trabalhadores, e vendo
que poderia haver uma situação crítica, Al Mamoum juntou um grupo fiel e
mandou transferir de seu palácio para um local na pirâmide grande parte
de seu tesouro, que seria “descoberto” mais tarde pelos exploradores,
satisfazendo a ganância de todos.
Ainda no Século XII, houve poderoso
terremoto na região, havendo grande destruição na cidade do Cairo, e os
sobreviventes usaram as pedras que revestiam as pirâmides para
reconstruírem suas moradias, fazendo com que o aspecto delas ficasse bem
prejudicado. Na época, o explorador Rabbi Benjamin Janah de Navarro
proclamou que as pirâmides eram obras de feitiçaria, reforçando a idéia
de que elas eram habitadas por espíritos terríveis, onde vivam serpentes
e animais daninhos, mantendo a população distante da vontade de nelas
penetrar. Mas, com o passar do tempo, ladrões penetraram e surrupiaram
muitos tesouros que foram vendidos para aventureiros e cientistas, e
hoje se encontram em muitos museus europeus e americanos.
O verdadeiro trabalho investigativo da
Grande Pirâmide foi iniciado em 1638, por John Greaves, astrônomo e
matemático, intrigado com o fato de uma construção de tal porte conter,
apenas, um sarcófago vazio. Começou a medir corredores, galerias, salas e
condutores de ar, anotando tudo meticulosamente, sendo seu trabalho
prejudicado pelo excesso de entulho na base. Na verdade, a Ciência ficou
estonteada com a realidade das pirâmides. Evidentemente, na Grande
Pirâmide, não haviam sido colocadas múmias, nem artefatos de espécie
alguma, nem adereços pessoais e nem tesouros. Perguntas e dúvidas
passaram através dos séculos, sem a certeza de respostas: Quem as teria
construído, com tão elevado grau de tecnologia? Com que finalidade? Que
civilização as teria concebido com tão refinados requintes de
conhecimentos matemáticos, físicos e astronômicos?
O engenheiro Mauro Pinheiro, estudioso
da Psicotrônica, declarou que haviam sido descobertos, nas medidas
internas de Quéops, novos dados astronômicos e geodésicos que revelaram a
intenção de seus construtores de perpetuar conhecimento tecnológico
assombroso, que somente seria possível se admitida a passagem de
extraterrestres ou de civilizações mais antigas e avançadas na Terra. A
função geradora de radiação energética da Grande Pirâmide penetraria a
20 km abaixo da base e, para cima, na parte superior do ápice,
mergulharia no espaço, atingindo os limites da Via Láctea, servindo como
farol para os viajantes interplanetários. Esta particularidade já havia
sido registrada por Demetrio de Falares, governador de Atenas (348
a.C.), autor da primeira obra sobre viajantes extraterrestres e suas
naves, intitulada “Sobre o Feixe de Luz no Céu”.
Mesmo com todos os recursos da Ciência
atual não seria possível construir aquele sítio e inúmeras suposições
surgiram para tentar explicar as técnicas de construção, desde o
nivelamento das bases até o trabalho preciso dos cortes e transporte dos
blocos usados, que se constituem em desafiante aspecto para estudiosos
modernos, uma vez que, somente na XVIII Dinastia, se encontram meios de
transporte mais pesado, só que com o uso de trenós e não de rodas. O
mistério se adensa quando uma rápida referência à roda se encontra em
documento da V Dinastia...
Segundo antigos documentos, as pirâmides
teriam sido construídas há cerca de 31 mil anos, quando a estrela Alpha
Polaris ou Alpha Draconis era a estrela polar, por altos sacerdotes
vindos da Atlântida. Mais tarde, com a destruição daquele continente,
ficaram em estado de abandono, até que, na IV Dinastia, sacerdotes
egípcios as revitalizaram com base nos seus conhecimentos secretos
obtidos através da tradição oculta atlante.
Com indicação de antigas inscrições, o
sábio árabe Abu Zayd el Balkhy fixou a época da construção da Grande
Pirâmide em 73 mil anos antes de Cristo, que se aproxima da leitura
feita com Carbono 14 – 71 mil a.C., embora esse valor esteja sujeito a
algumas alterações.
Nos tempos modernos, surge uma teoria
trazida pelo famoso vidente Edgard Cayce – nos Estados Unidos da América
– e que relata a chegada ao Egito de um grupo de 900 pessoas,
originárias de uma civilização avançada, cerca de 12.000 a.C., lideradas
por um grande sacerdote – Ra-Ta –, mestre em elevado grau das Forças
Criativas. O local teria sido escolhido por ser um centro das atividades
universais da natureza e das forças espirituais, bem como de menor
influência das perturbações causadas por movimentos telúricos, que
teriam, inclusive, causado a destruição da Atlântida. A construção da
Grande Pirâmide era a missão do grupo, e se constituiria em um
repositório de sabedoria capaz de perdurar através dos séculos, com todo
o conhecimento daquela civilização ali depositado em suas galerias e
câmaras, com as inscrições matemáticas e geométricas, além de profecias
para civilizações vindouras. A construção gigantesca foi realizada com a
utilização de forças da natureza, por transmutação dos diversos tipos
de materiais.
Essa teoria se aproxima bastante da
realidade explicada por Amanto à Tia Neiva, nossa Mãe Clarividente,
Koatay 108, conforme descrito por Mário Sassi, Trino Tumuchy, no livro
“2000 – A Conjunção de Dois Planos”:
“Esses espíritos, Neiva, foram
preparados em Capela, durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a
dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização, e despertada a vontade
de colaboração na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu
papel no conjunto planetário, e se prepararam para o estabelecimento de
uma nova civilização neste planeta. A idade física da Terra se contava
em termos de bilhões de anos, e muita coisa já havia acontecido antes.
Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a
didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário a cada
etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador reside
exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser.
Assim estavam esses espíritos quando vieram para a Terra. Isso aconteceu
32 mil anos atrás, 30 mil anos antes da vinda do Cristo Jesus.
- Quer dizer, Amanto, que sua vinda
foi assim, planejada como um grupo de colonizadores, semelhante ao que
acontece na Terra em nossa época?
- Sim, Neiva, mais ou menos assim.
Os Mestres haviam preparado o terreno, em várias partes do globo.
Mediante ações impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados da
superfície certas espécies de animais, e outras foram criadas. Os climas
e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava
preparado. Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos
pelo planeta, em sete pontos diferentes. Esta região foi um dos pontos
de desembarque. Os outros foram onde hoje é o Iraque, o Alasca, a
Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem, apenas, como
referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
- Mas, eles eram assim tão numerosos? – perguntou Neiva.
- Não, não eram. O que eles tinham
era o enorme poder de locomoção e de domínio sobre os habitantes de cada
região. Seu principal poder residia na sua imortalidade, nas suas
máquinas e na sua tecnologia.
(...)
- Tinham o que nós podemos chamar de
um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela
hierarquia planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, eles não tinham
preocupação com a busca de Deus, pois tinham um universo amplo e
objetivo o suficiente dimensionado para não necessitar a busca de uma
finalidade. Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos
iniciais, essa doutrina derivou na religião do Sol. Se os historiadores
quiserem traçar o percurso dos Equitumans na Terra, basta catalogarem as
regiões e os povos que adoravam o Sol. Durante mil anos, os planos
seguiram a trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo, e muitas
maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem
alguns resíduos monumentais na superfície para se ter idéia. Verdade é
que essas ruínas são de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma
coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que permitiram sua
elaboração estiveram fora do alcance do Homem atual. Até hoje os
cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram
feitas as estátuas da Ilha de Páscoa ou as pirâmides. A partir de agora,
uma parte desses mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão
para isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as
convulsões que a Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de
várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e aparelhos que lhes
permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as
semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas, em lugares
distantes e, aparentemente, sem possibilidades, naquele tempo, de
comunicação entre si. Também viajaram entre planetas, e chegaram não só à
Lua, como a Marte e outros lugares do nosso sistema. (Em 1975, a
sonda espacial Pioneer fotografou a superfície de Marte e obteve a vista
de cinco pirâmides, cada uma com 4.000 m de base e 1.500 m de altura).
Essas viagens, porém, só foram feitas no segundo milênio, com o começo
da hipertrofia dos seus egos, à semelhança do que está acontecendo
agora. A partir do segundo milênio, isto é, há 31 mil anos, eles
começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais.
Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados,
eles deixaram dominar pela sede do poder. Depois de muitas advertências,
seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de sua vida,
eles foram eliminados da face da Terra. Como isso se passou será de
difícil compreensão para vocês. Foi uma nave gigantesca, denominada
Estrela Candente, que percorreu os céus da Terra, executando a sentença
divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram
absorvidos, triturados e desintegrados.
(...)
Civilizar”, para os Mestres
Capelinos, significava trazer, ou melhor, criar um tipo humano, de
acordo com um processo evolutivo, em três planos diferentes: o físico, o
psíquico e o espiritual. A natureza da Terra tinha um determinado ciclo
em andamento, com suas variações geológicas, vegetais, minerais e
animais. O transformismo lento modifica a superfície e as várias
camadas, mas essa lentidão é, apenas, relativa ao período de
modificações. Naquela época, as transformações da Terra eram violentas e
rápidas, emergindo dos degelos, devido à maior aproximação do Sol. Os
vegetais, em adaptação e escassos nas regiões montanhosas, convidavam ao
nomadismo espontâneo. Os animais, em sua maioria de grande porte, como o
javali, o urso, os felinos e outros, constituíam ameaça permanente à
integridade física. Civilizar constituía, pois, a modificação daquela
tônica agressiva para uma harmonia ecológica mais propícia ao Homem. A
missão era a de tornar a Terra habitável para o Homem. É preciso não
esquecer que o Homem já existia, porém todo absorvido pela luta da
sobrevivência, no estado de defesa permanente, submisso à natureza e à
vida instintiva. A predominância, embora variável, era da tônica física.
O psiquismo ficava colocado em segundo plano, um psiquismo mais voltado
para o plano físico, para as coisas mais imediatas da vida quotidiana.
Os olhos viviam voltados para o chão, para o ambiente imediato. Sabedor
isso, Jaguar vinha munido de duas armas fundamentais: a ausência da
procriação e um instrumento de reconhecimento aéreo, que era sua
chalana. Sem o empecilho dos filhos, eles podiam se dedicar às artes
criativas e estudar as formas de domínio do ambiente, criar instrumentos
mecânicos e científicos. Com sua chalana, Jaguar percorria os pontos da
Terra onde outros Orixás executavam a mesma tarefa, em ambientes
físicos diferentes. Isso, Neiva, explica as questões de conhecimentos de
Astronomia, dos calendários, dos cultos, do trato com os materiais e as
semelhanças nos templos, pirâmides, esfinges, estátuas, cerâmicas,
cerimônias, que a Ciência atual se esforça para explicar em termos de
migrações e contatos puramente físicos. Naturalmente eles não dependiam
exclusivamente da chalana, pois eram profundos conhecedores dos sistemas
de comunicação psíquicos, além das preciosas fontes de informações, que
eram os Mestres Capelinos. Tais recursos, porém, não eram suficientes
para compensar a rudeza da tarefa. Ao perceberem que poderiam ser
esmagados pelo ambiente, contrariando seus propósitos, que eram opostos,
ou seja, de domínio do ambiente, eles optaram por uma tangente, e os
Tumuchy voltaram seus olhos para a então grande Ilha de Omeyocan. Isso
oferecia várias vantagens e, dentre elas, a mais importante era a
distância do continente. Com seus instrumentos, sua Química e sua
Física, construíram barcos e se apossaram da ilha, até então desabitada.
(...)
Civilizar, para o Homem atual, é
inculcar a tônica predominante de padrões existentes, sejam
tecnológicos, morais ou religiosos. Por exemplo: os conquistadores
europeus consideravam civilizar a transformação das populações
indígenas, de um status religioso e moral, para o status de que eram
portadores, no caso em apreço, o Cristianismo. Disso resultava, apenas,
uma transformação, a substituição de uma forma civilizatória por outra,
considerada mais adiantada. Não havia, nisso, criação, mas, apenas,
modificação. No caso dos Tumuchy, havia a criação, não segundo padrões
preestabelecidos, mas, sim, segundo um plano harmonioso de conjunto,
cujos padrões iam sendo criados, pois inexistiam na Terra. Com o avanço
nestas revelações, Neiva, você irá tendo uma idéia mais clara a
respeito. Voltemos, agora, aos Tumuchy. Na realidade, eles não
abandonaram o continente, pois mantinham pontos de irradiação, onde
concentravam suas realizações. Nesses pontos foram construídos fabulosos
monumentos, planejados cuidadosamente para as finalidades a que se
destinavam. Com seu poder de levitação mecânica, usando processos
físicos de forças magnéticas, eles podiam movimentar, com relativa
facilidade, grandes blocos de pedra, qualquer que fosse sua natureza.
Tais pedras eram lavradas por processos químicos e trabalhadas com
ciência e arte. Sua arquitetura era orientada em função de um
relacionamento, visando a recepção de forças do planeta-mãe e de outros
corpos do Sistema Solar. Tais finalidades estão sendo estudadas, hoje,
em função de seu aspecto religioso, e isso se constitui em mais um
triste engano antropomorfo. Na realidade, elas eram múltiplas e
variáveis, inclusive no tempo. O que ontem servia para a captação da
energia lunar, poderia ser, hoje, um simples depósito ou túmulo. É
preciso que a gente não esqueça da dinâmica do mundo físico de então e
suas modificações violentas. A prova de que os Tumuchy, como outros
grupos de épocas diferentes, tomavam em consideração a movimentação
geológica, está na sobrevivência, até hoje intacta, de muitos desses
monumentos. Outro aspecto notável é que os descendentes dos Equitumans
eram hábeis metalúrgicos e sabiam avaliar as condições geológicas do
solo. É preciso, ainda, que a gente se lembre de que não se tratava de
uma experiência isolada. Nos sete pontos fundamentais do globo, as
mesmas coisas se desenvolviam, com características próprias. No Egito,
por exemplo, eles faziam suas pedras utilizando os sedimentos desérticos
e o material da superfície. As coincidências entre pirâmides das
Américas e do Egito não são apenas aparentes. Na realidade, havia ampla
troca de informações e experiências nas construções de ambos os lados.
Outra coisa notável, que ainda não foi bem examinada pelos cientistas
atuais, é a relação posicional dessas construções. Tais monumentos foram
construídos em função de um plano global do planeta. Os Tumuchy
possuíam o que eles chamavam de Mutupy, que eqüivalia a
uma aerofotografia da Terra, como a feita pelos satélites artificiais, e
é evidente que seu uso se destinava a consultas em função desse
planejamento. E, assim, a Ilha de Omeyocan foi transformada na sede
científica do planeta e no centro da comunicação interplanetária. Ali
chegavam e dali partiam as grandes chalanas, vindas de Capela. Ali,
também, se realizavam as grandes conferências dos Orixás, os chefes
máximos dos planos civilizatórios da Terra.
(...)
As pirâmides, Neiva, eram centros de
manipulação de energias, verdadeiras usinas de força. Ali se
concentravam os grandes cientistas para a conjugação de suas forças
psíquicas, como hoje se reúnem os médiuns nos templos iniciáticos. Ali
se concentravam os conhecimentos e a documentação dos planos
planetários, os instrumentos básicos e os meios de comunicação. O grande
Jaguar era um especialista na construção de pirâmides. Ao perceber que o
fim de Omeyocan se aproximava, ele deslocou-se para o Egito e lá
emprestou sua colaboração aos Orixás responsáveis por aquela área. Com
sua química, eles decompunham as rochas e as moldavam de acordo com as
necessidades. Possuíam prensas com as quais moldavam grandes blocos e
tijolos. Por processos eletromagnéticos, eles vitrificavam as
superfícies e movimentavam os blocos gigantescos, com a mesma facilidade
como os pedreiros atuais movimentam tijolos.
'
Com todos os recursos da Ciência
moderna, muitos mistérios continuam a desafiar os pesquisadores das
mensagens e do potencial da Grande Pirâmide. O Dr. Amr Gohed, da
Universidade do Cairo, usou sofisticados equipamentos, inclusive
computadores de última geração, para estudar a estrutura interna da
pirâmide, obtendo padrões totalmente diferentes nas mesmas áreas, o que o
levou a declarar: “Isto desafia todas as leis que conhecemos da
Ciência e da Eletrônica, e é cientificamente impossível! Existe alguma
influência trabalhando na pirâmide, que desafia as leis da Ciência.”
Segundo o pesquisador David Davidson,
até o momento nos foram revelados, pela Grande Pirâmide: os valores dos
anos solar e sideral; a lei da variação dos elementos das órbitas
planetárias; a lei da obliqüidade da elíptica, a lei da variação da
constante da gravitação na superfície da Terra; a lei das variações
periódicas das estações e da freqüência dos tremores de terra; a
distribuição sobre o globo das terras e dos mares; a fórmula matemática
da Terra; a distância média Terra-Sol; a lei da gravitação e seus
efeitos sobre a órbita terrestre; as leis astronômicas de precessão dos
equinócios, da variação de longitude do periélio; as leis dos sistemas
cronológicos; a data (dia, mês e ano) do nascimento de Cristo e a data
de Sua crucificação. Multiplicando-se a altura original da Grande
Pirâmide por 1 milhão, obtêm-se 149.500.000 km, a distância aproximada
entre o Sol e a Terra. O meridiano que passa pelo centro da Grande
Pirâmide divide continentes e oceanos em partes iguais. A
circunferência da pirâmide dividida pelo dobro de sua altura, dá o valor
de 3,1416 = Pi!
Desde o Século XVIII, com estudos
iniciais de cientistas franceses, preconiza-se a Grande Pirâmide como o
centro da superfície terrestre, sendo ali o ponto zero de latitude e de
longitude, situação reforçada por estudos modernos da Geologia, que mais
espanto causam pelo profundo conhecimento dos construtores das
pirâmides.
Outro mistério é o vértice truncado da
Grande Pirâmide, com uma superfície de 9,9 metros de lado e 5 m de
aresta, que não mostra ser fruto de ser inacabado ou de alguma
destruição. Uns dizem que ali estaria colocado um vértice de cristal,
captor e emissor de energia, que teria sido retirado ou desintegrado;
outros, que seria uma plataforma para o desembarque e embarque de naves
espaciais, com acesso restrito, apenas pelo interior da pirâmide, uma
vez que as faces de pedra polida impediam a subida de pessoas pelas
laterais exteriores. Uma outra corrente afirma ter havido ali uma esfera
de cristal, servindo como captora de raios, que desceriam pelos
flancos, penetrando nos canais de ventilação, carregando eletricamente
as câmaras reais, proporcionando ali a energia necessária à realização
de vários rituais, descendo pelos condutores interiores até o poço, na
base, onde se extinguiriam.
Segundo alguns pesquisadores, a entrada
da Grande Pirâmide seria pela Esfinge, a figura de um leão com cabeça
humana, que também desafia o conhecimento pela total ignorância sobre
sua finalidade. A Esfinge seria uma espécie de guardião da Pirâmide,
segundo fragmento do texto de uma Estela, com a figura de um esfinge, da
época de Quéops: “...projeto a capela do teu túmulo. Guardo a tua
câmara sepulcral. Expulso o estranho intruso. Lanço os inimigos por
terra e suas armas com eles. Expulso o perverso da capela do teu túmulo.
Destruo os teus adversários em seus esconderijos, bloqueando-os para
que não apareçam mais...”
Max Toth, em sua obra “As Profecias da
Pirâmide”, lista uma série de correlações de dados com a Astronomia,
levantadas desde fins de 1800, com valores em polegadas:
-
O comprimento de um lado da base (9.131”) dividido por um cúbito (25”) é igual a 365,24”, que corresponde ao número de dias do ano solar.
-
O comprimento da Câmara do Rei mais a metade da antecâmara é igual a 365,24”.
-
Um círculo com diâmetro igual ao comprimento da antecâmara (196,23”) tem uma circunferência total de 365,24”.
-
A largura da Câmara do Rei (206.066”) multiplicada pela raiz quadrada de Pi é igual a 365,24”.
-
O dobro do comprimento da Câmara do Rei (2 x 412,12”), medido pelo chão da Grande Galeria, contém uma elevação vertical nessa distância, de 365,24”.
-
O valor total de polegadas do perímetro da base é igual ao número de dias de um século.
-
O valor total de polegadas do perímetro da 35ª carreira é igual ao número de dias de 80 anos solares.
-
O dobro do comprimento da diagonal da base é igual ao número de anos da precessão dos equinócios.
-
Somando-se o comprimento e a altura da Câmara do Rei e dividindo-se este valor por sua largura, obtém-se 3,1416 (Pi).
-
Somando-se o comprimento e a largura do sarcófago e dividindo esse valor por sua altura, também encontramos Pi.
-
Uma das faces da Grande Pirâmide representa uma quarta parte curva do hemisfério Norte.
-
O vértice da Grande Pirâmide representa o Pólo Norte, enquanto o perímetro de sua base se correlaciona com a circunferência do Equador.
-
A Grande Pirâmide é um almanaque perfeito, que registra as estações do ano, funcionando como gigantesco relógio do Sol, cuja sombra indica, entre outras coisas, os solstícios e a duração do ano.
Segundo os cálculos do astrônomo O.J.J.
Leverrier, que anunciou a existência do planeta Netuno através de
cálculos matemáticos, o ano solar teria 365,242199594074 dias,
confrontando com o indicativo da Grande Pirâmide, de 365,2421986077311
dias, o que acusa uma diferença de 0,08 segundos em um ano, ou pouco
mais de 30 minutos no ciclo da precessão dos Equinócios, que compreende
cerca de 25.694 anos solares.
Pelos cálculos astronômicos o mês lunar
seria de 29,530588715 dias, enquanto, na Grande Pirâmide, a indicação é
de 29,5305887150085 dias.
Outro dado interessante é o encontrado
pelo cientista inglês Taylor, considerando o volume ciclópico da
pirâmide e o peso específico dos materiais empregados na sua construção,
calculou o peso em 5.955.000 toneladas, que vem a ser a milionésima
parte da massa da Terra, calculada em 5.955 trilhões de toneladas.
Robert Menzias, em 1965, estabeleceu uma
teoria sobre dados encontrados nos corredores e nas câmaras da Grande
Pirâmide, que representariam cronologicamente uma série de profecias,
incluindo o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo, inícios de
grandes guerras e outros acontecimentos até princípios do Século XXI.
Segundo Max Toth, “é preciso ter
cuidado para não confundir a previsão com a profecia. A previsão é uma
habilidade adquirida, obtida depois de observar o registro anterior das
ocorrências. Os psíquicos, espíritas e médiuns prevêem mais do que
profetizam. Muitas previsões são tomadas por profecias, e quando o fato
ou estado de coisas não acontecem ficamos desiludidos com a capacidade
profética da pessoa que fez a previsão. A profecia é um fenômeno
inspirado, ocorrendo esporadicamente na vida das pessoas comuns.”
Os estudiosos da Grande Pirâmide,
especialmente o astrônomo real escocês Charles Smith (1864), fazem
minucioso trabalho comparativo entre os fatos passados e as datas ali
encontradas, buscando maior precisão para fatos futuros. O que já foi
observado leva a uma série de previsões já divulgadas e que podemos
avaliar, e temos que levar em conta nossa incapacidade para efetivamente
decifrar dados que nos são fornecidos de forma ainda quase impenetrável
e desconhecida, propiciando erros e deformações pela aplicação de
nossos parcos conhecimentos. Assim, temos:
Período de 1979 a 1991:
Um cataclisma causaria alteração do eixo da Terra, que viraria de lado,
provocando grandes modificações no clima do planeta. Ocorreria nova
influência espiritual que iria atuar sobre os líderes mundiais. As
terras se elevariam e afundariam em função das guerras. Grandes
calamidades provocadas pelas chuvas.
Período de 1995 a 2025:
Surgimento de nova sociedade humana, com princípios puramente
espirituais, constituindo o “Reino do Espírito”. Erupções vulcânicas,
violentas tempestades eletro-magnéticas e outros distúrbios naturais
farão parte da vida terráquea, com a decadência da sociedade humana,
queda das civilizações que chegará ao colapso final em 2025, quando
surgirá nova sociedade civilizada.
2034: Brasonado no céu, aparecerá o sinal da vinda do Messias.
2040: O esperado Messias vem encarnado num corpo físico.
Período de 2055 a 2080: A sociedade humana alcança maior desenvolvimento da prosperidade e de realizações.
É claro que temos que levar em conta a
imprecisão dos métodos até hoje aplicados para tentar decifrar os
grandes enigmas contidos nas pirâmides, especialmente na de Quéops, mas é
fácil verificar que nos dois períodos que compreendem 1979-2025 muita
coisa não se consumou. Aconteceram guerras terríveis, fenômenos naturais
castigaram as sociedades humanas, tais como enchentes e degelos, mas
não houve sismos previstos em função de bombas atômicas. Quanto ao eixo
terrestre, uma pequena alteração foi constatada em função das ondas
gigantes, geradas por terremoto submarino na Ásia, em dezembro de 2004,
que destruíram vasta região costeira e mataram milhares de pessoas. A
visível decadência da sociedade dita civilizada é um processo em
evolução, com as pessoas sofrendo a má assistência social, as
conseqüências do crime organizado, o aumento do consumo de drogas, a
perversão sexual, a desestruturação familiar, a falta de empregos e a
dificuldade de sobrevivência na maior parte das nações da Terra.
Quanto ao aspecto espiritual, talvez
pela deficiência dos métodos empregados pela maioria das religiões
ocidentais, o espiritualismo vem aumentando sua penetração por ter
melhor entendimento e divulgação de seus princípios, propiciando, em
meio a tanta dor e sofrimento, esperança para aqueles que aprendem a
lidar com as forças crísticas. E esta jornada tem, hoje, um grande
embasamento nas previsões mayas, que prevêem a queda do Homem na Terra
até o ano 2012, quando realmente começará a Nova Era, com toda uma nova
estrutura para as civilizações do planeta. Quem viver, verá!...
Muita coisa tem sido descoberta com o
uso de pirâmides, em formas proporcionais reduzidas, tal como a que
temos à beira do lago, no Vale do Amanhecer. Nela temos a água
fluidificada, que fica depositada a 1/3 da sua altura, sendo impregnada
pela força cósmica curadora e equilibradora do paciente. A pirâmide é,
comprovadamente, potente aparelho psicotrônico do tipo cósmico, com
grande capacidade para captar, modular e enviar energias universais,
agindo de forma harmonizadora do bioplasma do paciente. Muito foi
pesquisado nas propriedades da força atuante no ponto correspondente à
Câmara do Rei, e, entre elas, podemos citar a conservação de alimentos
que não se deterioram, animais mortos que não entram em decomposição,
sendo mumificados, e a manutenção de metais, que não enferrujam e até
mesmo, como no caso de lâminas de barbear, recuperam seus fios. São ali
estudados aspectos que propiciam situações de campo energético gerador
de elevado estado de consciência e de reconstituição de células doentes,
levando à conclusão de que, pelas grandes dimensões da pirâmide de
Quéops, essas energias ainda desconhecidas sejam levadas a todas as
regiões da Terra e, talvez, projetadas no espaço. Muitos cientistas
opinam pela natureza cósmica dessa energia, que forneceria o prana – ou a
ch’i (taoísta) ou argone (bioenergia) – necessário à vida na Terra, que
teria grande influência no equilíbrio vibracional dos seres vivos e
ainda alterando o padrão vibratório dos três reinos da Natureza.
Essa energia teria, assim, profunda ação
no biocampo de cada ser. O biocampo é a energia própria individual dos
seres animados e inanimados, alimentada pelo prana, e que os reveste com
um campo vibracional variável entre 15 a 20 pulsações por minuto, pelo
que se sabe até agora. Pela nossa energia mental podemos expandir nosso
biocampo e interferir em outros biocampos, captando informações que são
avaliadas pelo espírito e, dependendo dessa avaliação, são aproveitadas
ou não. A energia da pirâmide ampliaria esse campo de ação e iria
proporcionar, a quem a utilizasse, grandes poderes, e isso é o que
podemos ter, dependendo do nosso estado de consciência, na Pirâmide do
Vale.
No aspecto prático até agora conhecido, a
energia da pirâmide, mesmo em réplicas de tamanho reduzido, quando
perfeitamente posicionada no eixo Norte-Sul, tem profunda atuação no ser
humano, normalizando sua distribuição pelas células do corpo físico,
descongestionando os canais energéticos, os chakras, e harmonizando as
energias vital, mental e psíquica, revigorando o sistema nervoso central
e os ossos, ativando o metabolismo.
Cientistas conseguiram identificar uma energia a que chamaram verde negativo,
que seria responsável pela mumificação. Em 1931, L. Turenne afirmou que
essa onda era altamente penetrante, portando outras. Mais tarde,
pesquisas de Chaumery e Bélizal levaram à conclusão de que o verde negativo
contém um feixe de raios muito próximos entre si, incluindo um de
natureza altamente desidratante e mumificante, por isso capaz de ser
utilizado com sucesso no tratamento do câncer, secando o tumor.
O Dr. I.I.Rabi, especialista em ressonância nuclear, em entrevista de 30/set/1939, declarou: O
próprio Homem, bem como todos os tipos da suposta matéria inerte, emite
constantemente raios. Na natureza, cada átomo e cada molécula é uma
contínua estação de rádio transmissor. Aqueles que acreditam na
telepatia, na intuição e na clarividência, têm na declaração de hoje a
primeira prova da existência de raios invisíveis que podem, realmente,
atravessar de uma pessoa para outra.
Outro cientista, Dr. Flanagan, afirmou: A
Pirâmide de Gizé gera milimicroondas ou nanoondas de radiação pelo
simples fato de ter cinco ângulos: os quatro da base e o do ápice. Estes
ângulos constituem, com efeito, um tipo de radiador de nanoondas. A
radiação das moléculas ou dos átomos da matéria, na pirâmide, combina-se
pelos ângulos formados pelos cantos, num feixe que divide ao meio os
ângulos dos cantos e transmite um feixe desta radiação para o centro da
pirâmide. As moléculas ou átomos, nesta área, absorvem estas energias
por meio da ressonância. À medida que a energia cresce, as órbitas dos
elétrons começam a se expandir. Quanto mais energia é absorvida, maior é
a expansão. Chegaria a um ponto no qual, se a energia absorvida fosse
demasiada, os átomos de desintegrariam e os elétrons escapariam. Porém, a
energia requerida para isso seria muito maior do que a pirâmide pode
concentrar. À proporção que a energia aumenta, há um aumento na
circulação e, finalmente, chegamos a uma atmosfera altamente saturada de
energia, numa faixa de ondas em torno de dez nanômetros. Esta energia
também se irradia para fora dos cantos da pirâmide.
Segundo Bill Schul e Ed Pettit, alguns
cientistas têm especulado que a Grande Pirâmide não é apenas um
acumulador de energia, mas serve, também, para modificá-la. Tem sido
cientificamente demonstrado que qualquer objeto no qual a energia vibra,
atua como cavidade ressonante, e que a energia dentro do objeto é
concentrada num certo ponto. Isto se aplica aos objetos quer sejam
compactos ou ocos. Assim, há quem acredite que a Grande Pirâmide possa
atuar como uma enorme cavidade ressonante, capaz de concentrar a energia
cósmica como se fosse uma lente gigantesca. A energia altamente
concentrada afetaria os cristais ou moléculas de qualquer objeto que se
encontrasse no caminho do feixe concentrado.
A presença na pirâmide é extraordinária
experiência. Começa pela perda de noção do tempo, e se inicia uma viagem
para dentro de si mesmo. Envolvido no campo energético, o processo de
sensações exteriores começa a desaparecer, até que se extingue. A
consciência do campo energético vai se ampliando, tornando-se quase
palpável, e sente crescer a sensação de paz, de segurança, como que
afirmando a ação de uma força superior que, naquele momento, está dando
provas da sua existência. Somem as tensões estressantes, a respiração
vai se processando mais lentamente e com maior profundidade. Aumenta a
amplitude de ondas alfa e beta, ampliam-se as reais sensibilidades de
telepatia, telecinésia, clarividência, precognição e outros fenômenos da
Parapsicologia. É importante que, ao penetrar na pirâmide, a pessoa já
se tenha preparado mentalmente para o que deseja realizar, a fim de
facilitar a ação das energias a serem canalizadas para o objetivo
almejado, isto é, uma cura física, um reposicionamento energético, etc.
O conceito de universo vai sendo
modificado através dos tempos, sendo até pouco tempo, compreendido como
partículas que se uniam para formar os vários objetos. Com o
aperfeiçoamento de equipamentos e tecnologias, foram sendo identificadas
partículas cada vez menores, que terminaram confundindo-se com campos
energéticos. Passou-se a considerar, então, o universo como energia em
transformação, fundindo-se com a mente humana. Na definição de Emanuel
Kant, o universo se parece cada vez menos com uma grande máquina e cada vez mais com um grande pensamento.
A realidade que nos envolve não depende
das coisas percebidas mas, sim, do estado de consciência de quem
percebe. É esse estado de consciência que sofre a influência da energia
da pirâmide, sendo alterado de forma profunda, que a ciência atual ainda
não sabe explicar, tornando a pessoa mais receptiva e modificando sua
escala de valores, eliminando o egocentrismo e fazendo a ligação com
outros mundos.
Também demonstraram as pesquisas que
existem áreas dentro da Grande Pirâmide em que parece haver carga
negativa, provocando mal estar e dores de cabeça nas pessoas. O lugar de
vibrações mais benéficas é a Câmara do Rei.
Muitas réplicas da pirâmide são
utilizadas para meditação, levando a pessoa às mais variadas sensações,
que vão desde a profunda paz até a extrema euforia. Um relaxamento
intenso vai modificando a sucessão de pensamentos supérfluos, que
diminuem progressivamente, permitindo a entrada em níveis mais profundos
de consciência, desdobramentos, projeções astrais, etc.
O cientista Paul Brunton fez uma
experiência pessoal, dispondo-se a passar uma noite na Câmara do Rei da
Grande Pirâmide. Após três dias de preparação física, mental e
espiritual, alojou-se na Câmara, sentando-se de costas para o sarcófago.
Relaxou, e começou a sentir aumento das vibrações ambientais. Logo
surgiram formas grotescas e indefinidas que esvoaçavam por toda a parte.
Apavorado, mentalmente pediu o auxílio de entidades superiores. O
ambiente foi-se acalmando, as vibrações se tornaram mais positivas, até
que se materializaram à sua frente dois sacerdotes que lhe pediram que
se retirasse dali. Mas Brunton se negou a sair, dizendo que queria saber
mais sobre a pirâmide. Um dos sacerdotes desapareceu, e o outro, então,
convidou-o para que se deitasse no interior do sarcófago. Logo após ter
deitado, Brunton sentiu sua musculatura começar a ficar tensa, como que
sob ação de anestésico. Sentia seu corpo ficando pesado e endurecido,
ao mesmo tempo em que esfriava todo o seu ser. Iniciou-se um estado de
semi-entorpecimento, enquanto a respiração ficava cada vez mais difícil.
Por fim, teve uma sensação de que um redemoinho tomava conta de seu
cérebro, e se sentiu livre do corpo, projetando-se no espaço, livre da
matéria física. Reencontrou-se com o sacerdote que se retirara, e dele
recebeu a mensagem: Saiba, filho meu, que neste antigo santuário se
encontra a história perdida das primeiras raças da Humanidade e a
Aliança que fizeram com o Criador mediante o primeiro de seus profetas.
Saiba também que, antigamente, a este lugar eram trazidos homens
escolhidos, a fim de mostrar-lhes a Aliança, os quais, ao voltarem aos
seus semelhantes, manteriam vivo o grande segredo. Leva contigo esta
advertência: quando os homens renegarem o seu Criador e olharem com ódio
uns aos outros, como os príncipes da Atlântida, em cuja época foi
construída esta pirâmide, serão destruídos própria iniqüidade, como foi
aniquilado o povo da Atlântida! Ainda fora da matéria, Brunton viveu mais algumas experiências psíquicas, até que reencontrou o sumo-sacerdote, que lhe disse: Busca
em tua própria mente a passagem secreta que te levará à câmara oculta
em tua alma e encontrarás algo realmente valioso. O mistério da Grande
Pirâmide é o mistério do teu próprio ser. As câmaras secretas e os
registros do passado devem estar todos contidos em tua própria natureza.
A pirâmide ensina que o Homem deve voltar-se para si próprio, deve
aventurar-se a penetrar até o centro desconhecido do seu ser e ali
encontrar sua alma, tal qual se aventura a penetrar nos relicários
desconhecidos deste templo, para desvendar seu mais profundo segredo. Logo, Brunton voltou ao seu corpo físico e se levantou. Seu relógio marcava meia-noite.
O Grande Jaguar, Pai Seta Branca, era
especialista na construção de pirâmides. Com sua química, decompunha
rochas e as moldava de acordo com as necessidades. Por processos
eletromagnéticos, as superfícies eram vitrificadas, segundo nos relatou o
Trino Tumuchy no livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”.
Muito se tem pesquisado e tentado explicar, sem conclusão, pelos métodos modernos de pesquisa da Ciência.
Na mitologia egípcia, temos Ptah como
deus dos artesãos, em Memphis, que deu origem a Het-Ka-Ptah, que
significa Tempo do Espírito de Ptah, que, na Babilônia, passou a
Hikuptah, sendo traduzido como Aiguptus para os gregos e Aegiptus para
os romanos, terminando como Egito a denominação daquela região onde
existiu a antiquíssima civilização egípcia que deu origem aos faraós e à
idéia de que eram verdadeiros deuses na Terra.
Mas isso aconteceu quando as pirâmides já tinham sido erigidas.
As réplicas da pirâmide, em tamanho
reduzido, têm a mesma atuação da Grande Pirâmide, e podem ser
construídas com diversos materiais, mas devem observar uma importante
relação altura-arestas-base e serem direcionadas, pela linha lateral da
base, no sentido Norte-Sul. Um exemplo daquela relação, em centímetros:
ALTURA: 5
10 15 20 25 30
35 40 45 50 60 70
80 90 100
BASE: 7,85
15,70 23,56 31,41 39,27 47,12 54,97 62,83
70,68 78,54 94,24 109,95 125,66 141,37 157,08
ARESTA: 7,47
14,94 22,41 29,89 37,36 44,83 52,31 59,78
67,25 74,73 89,67 104,62 119,56 134,51 149,46
Quanto ao material empregado na construção, em placas ou em tubos, alguns são com atuação mais intensa, tais como:
ALUMÍNIO – Com atuação mais concentrada na matéria densa, é usada para casos ligados ao plano material, às coisas terrestres.
COBRE – Atua como
grande dinamizador das forças extrasensoriais, indicado para as
pirâmides a serem usadas para meditação, estimulando o auto-conhecimento
e a intuição. Há que se ter cuidado para não emitir alguma vibração
negativa, porque será altamente nociva ao próprio operador.
CRISTAL – De alto poder energético, com múltiplas propriedades específicas, usadas para qualquer caso em decorrência de sua ampla ação.
LATÃO – Com efeito regenerador e de transformação, é indicada para o processo de ativação e correção da conscientização do operador.
OURO – Atua como
potente amplificador do nosso campo vibratório magnético, equilibrando-o
e purificando o magnético vital, desintegrando cargas negativas.
PRATA – Equilibra os
campos magnéticos em conflito, harmonizando pessoas em suas questões e
desajustes, proporcionando paz e entendimento.
Pode, também, ser usado papelão ou
papel-cartão para as pirâmides de pequena dimensão. É desaconselhável o
plástico, que acumula muita eletricidade estática, que prejudica as
condições bioelétricas no interior da pirâmide.
Outro fator que determina a ação da pirâmide é o de suas cores:
VERMELHA – Aumenta a
vitalidade; acelera a cicatrização; baixa a febre; amplia a produção de
adrenalina; ativa a circulação sanguínea. É indicada para os casos de
anemia, paralisia, problemas circulatórios e sanguíneos.
ALARANJADA –
Favorecendo o bom funcionamento dos pulmões, do pâncreas e do fígado,
normaliza o processo digestivo, atua no sistema respiratório, elimina
cálculos renais e biliares, alivia paralisias de fundo emocional.
AMARELA – Ativa o
sistema neuro-muscular; estimula o fluxo biliar e dá vitalidade à pele;
controla distúrbios do fígado e as taxas de glicose no sangue,
estimulando a produção de insulina. Na área psicológica, desenvolve a
energia mental e diminui efeitos depressivos, amplia a intuição e o
raciocínio lógico.
VERDE – Com efeito
calmante, age sobre a insônia, inspirando sensação de bem-estar e
otimismo; estimula a glândula pituitária; favorece o progresso material,
o trabalho e maior receptividade monetária. Tem valiosa ação sobre
tumorações, inclusive câncer, e proporciona alívio às crises de asma e
de pressão sanguínea, de úlceras e dores de cabeça que acompanham a
gripe.
AZUL – Alivia problemas
da garganta, febres, inflamações, espasmos, dores em geral e doenças
infantis, como sarampo e caxumba. Com ação regenerativa no sistema
nervoso, atua positivamente nos casos de aflições, agitação e ansiedade.
BRANCAS – Relaxante, aplica-se para harmonizar as pessoas e o ambiente, tanto no lar quanto nos locais de trabalho material.
ÍNDIGO – Estanca
hemorragias e melhora os níveis emocionais e espirituais, com grande
ajuda nos trabalhos desobsessivos. Tem boa atuação nas infecções de
garganta, nariz e olhos e, também, nas vias respiratórias e digestivas.
VIOLETA – Agindo sobre
os sistemas cardíaco e linfático, tem, por seus efeitos magnéticos,
calmantes e espirituais, ação depressora do sistema nervoso, indicação
nos casos de doenças mentais e nervosas, ampliando a sensibilidade.
Purifica o sangue e impede o crescimento de tumores, mantendo o nível
ideal de potássio no organismo.
No Vale do Amanhecer temos a Triada,
pirâmide destinada ao trabalho de energização de mestres e pacientes,
conforme consta no Livro de Leis, embora nele tenham sido excluídos
algumas instruções de Tia Neiva, conforme abaixo. O trabalho de Triada
foi suspenso a partir de 1.3.97, por decisão dos Trinos Presidentes
Triada, pelas dificuldades que haviam para sua realização. (Veja TRIADA)
Em 12-04-99, o Adjunto Japuacy estabeleceu o PROCEDIMENTO DOS GUARDIÕES DA PIRÂMIDE:
-
Ø Às 10 horas da manhã, tomar as suas posições na Pirâmide. Se ionizar, fazer a preparação;
-
Ø Não é necessário fazer o cortejo pela Estrela Candente e pelos Quadrantes;
-
Ø Ficar atento às três consagrações da Estrela Candente;
-
Ø Não permitir tirar fotos no interior da Pirâmide;
-
Ø Mesmo no período das consagrações, permitir a entrada do visitante, desde que esteja acompanhado por um Comandante ou um Recepcionista;
-
Ø No término da última consagração os guardiões poderão ir para suas residências, se quiser. Não é obrigado os guardiões fazerem a entrega das energias.
-
“Há sempre um ponto que deve ser constantemente lembrado: o dos ensinamentos sagrados!
Dizemos, neste mundo físico, das coisas
que nos é impossível tocar... sentir..., como nossos rastros por essas
vidas arcaicas ou egípcias, que tanto respeitamos e que não temos como
penetrar.
Vamos falar das pirâmides, em primeiro plano, até que falemos, depois, de outros rastros.
Sim, filho, a grandeza assombrosa das
pirâmides, com seus enigmas silenciosos, faz com que o Homem se volte à
mesma sintonia dos Ramsés e de Amom-Ra em Deus!
Queops, a pirâmide-mãe, que consagrou
até a quinta geração dos faraós, conservou os mitras, multiplicou os
Deuses em suas convicções, porque suas quatro quinas foram feitas para
desintegrar o poder do neutrom, células que se desagregam. É impregnada
de energia extracósmica. A qualidade na força de sua necessidade é
também força manipulada propositada de quem, naquela época, a fez. Foi
sempre um desafio, em todas as eras!...”
(Tia Neiva - s/d)
-
“A pirâmide terá a guarda do Povo de Japuacy.
Este Adjunto terá, por lei, que
convocar dois mestres para a guarda e honra, com as seguintes
obrigações, diariamente, começando às dez horas da manhã e encerrando
com o fechamento da Estrela Candente:
abrirão as portas da pirâmide;
colocarão as lanças nos mastros, só as retirando quando for fechar a pirâmide;
permitirão a entrada de qualquer
pessoa (exceto enquanto estiver aberto o trabalho de Quadrante), que se
servirão do sal e do perfume.(...)
A todos será pedido que assinem o Livro de Ouro. O mestre que estiver com o Livro, logo que a pessoa entrar, pedirá:
- Escreva o teu nome para que possas ser assistido pelos bons espíritos.
A seguir, mostra-lhe o sal e o perfume, e diz:
- Sirva-se de Anoday e Anodai.” (Tia Neiva - s/d)
-
“Os mestres de honra e guarda (na Pirâmide) deverão estar descontraídos, relaxados, podendo inclusive fumar, desde que não haja visitantes. Poderão estar acompanhados por suas escravas. Também poderão comer alguma coisa, desde que não tenha gordura. Onde tem gordura não há impregnação de energia. As pessoas deverão usar na consagração sal e perfume. (...)
(Tia Neiva, s/d)
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