domingo, 28 de abril de 2013

INDUMENTÁRIA



Indumentária é, por definição, o vestuário usado em função a épocas ou povos e, por isso, todas as roupas que usamos para nossos trabalhos espirituais, no Vale do Amanhecer, podem ser consideradas como indumentárias, pois buscam representar, de maneira rude, porque nossas limitações materiais são enormes, o mostrado nas visões de nossa Mãe Clarividente dos povos dos planos espirituais. Além disso, dentro deste conceito, nossos uniformes também podem ser considerados como indumentárias, porquanto se relacionam com a transição para a Nova Era, fazendo o melhor possível o equilíbrio das vibrações nos diversos trabalhos onde é usado.
Tia Neiva, em aula de 21-12-1980, disse: “Estas roupagens que trazem impacto ao Homem, a outras religiões, a outras vidas; esta roupagem que arranca as energias do Céu e da Terra; estas indumentárias, roupagens que mostramos de conhecimento de mundos daqui, de mundos aqui!...”
Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como indumentárias.  A indumentária busca elevar o padrão vibratório não apenas do médium que a usa, mas, sim, também, as dos pacientes e demais pessoas que o cercam. O uniforme nivela todos, evitando que, se usássemos roupas comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor vestidos do que outros, provocando, por isso, vibrações favoráveis  para uns e desfavoráveis para outros, pois estariam espelhando nossa personalidade (*).
Por isso é necessário ser o mais igual possível, isto é, manter suas indumentárias sem acréscimos, modificações ou enfeites que revelam a sua personalidade e atraem as vibrações dos outros.
Com sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e isso se faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam impregnadas por sua emanação.
O importante início de tudo é quem vai produzir uma indumentária. Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos do Amanhecer, estejam também confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem alterações nem adaptações, ainda que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma indumentária só poderá ser efetuada após aprovação dos Trinos Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer Primeira de falange missionária efetuar modificações, por menores que sejam, sem a autorização dos Trinos Triada expressamente feita, por escrito. Existe um grupo de salões e costureiras que se propõe a fazer as indumentárias, mas, embora existam aquelas que podem ser feitas, realmente, até mesmo pelo próprio médium, principalmente as indumentárias de falanges de missionárias e missionários, por requererem maior conhecimento da sua confecção, devem ser feitas somente nos profissionais autorizados pelas 1ªs e 1ºs das falanges, para manterem os padrões estabelecidos pelos Trinos Triada Presidentes.
 Outro ponto importante é o cuidado com as indumentárias. Devem ser elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter, também, corte bem adaptado ao físico do médium, sem serem folgadas ou muito justas, largas ou curtas.
Nada existe por acaso, e as cores e as formas das indumentárias, como veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias a serem manipuladas, o que significa a indicação correta de cada indumentária para cada trabalho que se precise realizar.
Foi dito que a indumentária de falange missionária isola a ninfa de tal forma que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até certo ponto, está correto, pois a missionária recebe uma forte proteção pela ionização que lhe faz sua indumentária. Todavia, se estiver trabalhando física ou mentalmente fora das Leis, fora da conduta doutrinária, nada impede a ação de espíritos das Trevas que podem perturbá-la, desequilibrando-a e a  impedindo de receber seus bônus.
Um outro aspecto se relaciona com o médium, especialmente a ninfa, que coloca sua indumentária e fica como que passeando de um lado para outro, sem realizar qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo Templo e lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste caso, nada ganharia, mas, também, nada perderia. Mas ao agir daquela forma, está perdendo algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa cármica.
Na Cura, as ninfas não poderão participar, exceto no Sanday, com suas indumentárias de Ninfa Sol ou Lua, Missionária ou Prisioneira; também na Indução não pode a ninfa participar com uma dessas indumentárias. Para a corte da Iniciação, as ninfas não podem ir com indumentárias com luva e pente, devendo usar as de Ninfa Sol e de Ninfa Lua somente.
Um aspecto muito importante é o referente à vestimenta de ninfas quando desencarnam e que, em muitos lugares, são vestidas com a indumentária de sua falange missionária. Tia Neiva sempre orientou para que fosse usada apenas o vestido branco com, no máximo, a fita. Desaconselhava que o colete fosse colocado no cadáver, sendo, no caso dos mestres, usada a calça e a camisa do Jaguar, com o colete dobrado e, junto com a fita, colocado junto ao corpo no caixão. Alegava que as indumentárias poderiam ser reaproveitadas e que não tinham qualquer influência para o espírito desencarnado, uma vez que o papel que desempenhavam para a ninfa enquanto viva era totalmente ineficaz para a ninfa desencarnada, nada justificando seu uso após a morte.

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